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A canga do meu destino é tão pesada
Que mal estou aguentando pra carregar
Puxando um carro pesado cheio de mágoa
Esperando minha hora pra descansar

Que nem um boi já cansado pelo trabalho
E no final da jornada está chegando
Nos grotões da minha vida vivo sofrendo
Com o ferrão da saudade me torturando

As poeiras das lembranças do meu passado
Pousaram nos verdes ramos da esperança
Esperanças que ficaram pelos caminhos
Dos sonhos que me embalaram desde criança

No banhado dos meus olhos o pranto nasce
Como as águas de uma fonte que vem do chão
No carro do pensamento eu vou tentando
Carrear as minhas mágoas do coração

Comparando a minha vida com boi de carro
É que quando eu morrer serei sepultado
Enquanto o pobre do boi esperando a vez
De ser vendido à peso lá no mercado

Mas no resto nossas vidas são sempre iguais
Cumprimos nossa tarefa, nossa missão
O boi carregando a canga que é de madeira
Enquanto eu carrego a canga da solidão

A canga do meu destino é tão pesada

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Composição: J. Wilson / Marcos Violeiro. Essa informação está errada? Nos avise.

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