
Era Uma Boiada
Marcos Violeiro e Cleiton Torres
Memória e saudade rural em “Era Uma Boiada”
A música “Era Uma Boiada”, de Marcos Violeiro e Cleiton Torres, retrata de forma clara como os elementos do cotidiano rural — como o berrante, o laço, a guaiaca e o chapéu — se tornam símbolos de uma vida passada, mas ainda presente na memória do ex-boiadeiro. O ponto central da canção está na transformação do movimento físico da boiada em movimento emocional, expresso no refrão: “Era uma boiada pisando firme na areia do estradão / Hoje é saudade que vai pisando o meu pobre coração”. Esse contraste mostra que o passado não é apenas lembrado, mas sentido de maneira intensa e dolorosa no presente.
A letra homenageia a cultura caipira e valoriza a tradição do peão, mostrando a trajetória de alguém afastado das estradas e do trabalho com o gado pelo avanço da idade. Detalhes como “meu velho laço tá guardado num cantinho” e “meu chapéu pendurei atrás da porta” reforçam o sentimento de perda e respeito por uma fase que não volta mais. Ao se olhar no espelho e ver “o vermelho da poeira em meu rosto”, o personagem revive não só as lembranças, mas também as marcas físicas e emocionais de sua história. Assim, a música se destaca como um retrato fiel da saudade rural, celebrando a memória e a dignidade do peão brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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