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exibições de letras 38

Vivendo a dor da paixão
De um romance desfeito
Selei a mula na baia
Fui curar o meu despeito
Saí num passo ligeiro
Num troteado sem defeito
Morena dos olhos claros
Desprezo eu não aceito
Hoje risco o seu nome
Do caderno do meu peito

Cheguei à vila à noitinha
Segui meu cotidiano
Passei na venda do Dito
Tomei um trago mediano
Decorei bem as palavras
Pra não errar nos meus planos
Falei para os companheiros
Sou sujeito de tutano
Hoje derrubo a praça
Chega de viver no engano

Ajeitei o meu chapéu
Dei um arrocho na cinta
Pedi outra talagada
O Dito raiou na pinta
Seu assunto é de valia
E com moça bem distinta
Se for de cabeça cheia
Pode ser que a mente finta
E o delegado não gosta
De arruaça é bom no trinta

Pensei bem, pedi mais uma
Expliquei a situação
Sou valente, mas tombei
Nas garras da solidão
Bem que aquela ingrata
Podia por compaixão
No salto do seu sapato
Colocar por precaução
Veludo para pisar
Macio no meu coração

Não sei bem o que se deu
Acordei desarrumado
Deitado aos pés da mula
Vendo o mundo virado
Já era pra lá das dez
De um domingo ensolarado
Vi na igreja da matriz
Um movimento animado
Até a mula chorou
Era o enlace da morena
Com o doutor delegado

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Composição: Daniel Martins / Francisco Ramos. Essa informação está errada? Nos avise.

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