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Me Corten La Lengua

Marea

Letra

Me Corten a Língua

Me Corten La Lengua

Você me disse: Me pinta e eu pintei uma luaMe dijiste: Píntame y pinté una luna
Lua de quarto minguante com uma luva de podarLuna de cuarto menguante con un guante de podar
Que com a outra mão agita panelasQue con la otra mano agita cacerolas
Com o barulho das ondas, que a tem apaixonadaCon el ruido de las olas, que la tiene enamorá
E você chorou ao ver: Imagina se eu te pintoY lloraste al verla: Imagínate que te pinto yo a ti
Um sol radiante e coloco na frente, pra quando você não estiverUn sol radiante y lo pongo delante, pa' cuando no estés

Que me cortem o pescoço, se eu não vejo que se batemQue me corten el gaznate, si no veo que se baten
Borboletas ao seu andarMariposas a tu andar
Se eu não choro uma baía, quando você estiver louca perdidaSi no lloro una bahía, cuando estés loca perdía
De tanto andar com vocêDe conmigo cojear

Te pedi pra não me amarrar e começamosTe pedí que no me ataras y empezamos
Com os nós nas mãos, as algemas e a mordaçaCon los nudos en las manos, los grilletes y el bozal
Que mais tarde, quando o dia já não brilharQue más tarde, cuando el día ya no ejerza
Com a camisa de força vamos dançarCon la camisa de fuerza nos pondremos a bailar
E tropeçar entre tantos pés que não sabem nos travarY trastabillar entre tanto pie que no sabe trabarnos
Nem sabem tirar as chaves, do anoitecerNi sabe quitarnos las llaves, del anochecer

Que uma morte ruim me venha ou me cortem a línguaQue mala muerte me venga o me rebanen la lengua
Se eu te quis malSi te quise querer mal
Você me deu tanta febre, eu te dei cachorro por lebreTú me diste tanta fiebre, yo te di perro por liebre
E ficamos em pazY nos quedamos en paz

Que se à noite você estava se despindo não foi pra me verQue si a la noche se estaba encuerando no fue para verme
O que queria era cinquenta e a cama, com quem tanto fazLo que quería es cincuenta y la cama, con quién daba igual
Com troncos velhos ou com caveiras que escondem os dentesCon troncos viejos que con calaveras que esconden los dientes
Com dedos longos, que ninguém tem pra apontarCon dedos largos, que nadie les queda para señalar
Com os tocos que escrevem reto em linhas tortasCon los muñones que escriben derecho en renglones torcidos
Com o esquecimento, que sempre se lembra de ressuscitarCon el olvido, que siempre se acuerda de resucitar
Com os relógios, que me fazem as contas e não entenderamCon los relojes, que me echan las cuentas y no han entendido
Que eu não desisti, quis fracassarQue no me he rendido, quise fracasar

Que me rodeiem moscas, ao cheiro das gavetasQue me ronden moscardones, al olor de los cajones
Que uma vez fechei por vocêQue una vez cerré por ti
Se palpitar zíperes, ao compasso das primaverasSi palpitan cremalleras, al compás de primaveras
Que não querem abrirQue no las quieren abrir
Que o sol caia em pedaços, e com ele o Deus bêbadoQue se caiga el sol a cachos, y con él el Dios borracho
Que quis te fazer sofrerQue te quiso hacer sufrir
Que te lançou seu mau hálito, que eu transformei em cimentoQue te echó su mal aliento, que yo transformé en cemento
Pra te fazer sorrirPara hacerte sonreír

Composição: Kutxi Romero / Marea. Essa informação está errada? Nos avise.

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