Tradução gerada automaticamente

exibições de letras 10.765

Dos Alpargatas

Marea

Letra

Das Alpargatas

Dos Alpargatas

São um balde teus olhos tristes,Son un barreño tus tristes ojos,
quando não estamos perto somos dois pardais mancos,cuando no estamos cerca somos dos gorriones cojos,
duas alpargatas de couro de sacodos alpargatas de piel de saco
e um porto em cada cama onde nem barco atraca,y un puerto cada cama donde no atraca ni un barco,
e uma pitada de sol na varanday una mijilla de sol a la terraza
e logo paladas de areia pro coraçãoy al poco paladas de arena para el corazón
que morre em teus braços,que muera en tus brazos,
que dá taconadas com a lua cheia.que dé taconazos con la luna llena.

E entre meus borrões eu fui um jumentoY entre mis borrones he sido un borrico
que quis beijar o ar e a calçada e ficar contigoque quiso besar el aire y la acera y quedarse contigo
e não pode ser,y no puede ser,
não volto a nadar nos mares de trigono vuelvo a nadar en los mares de trigo
que suja o pão de olhar pro meu umbigo.que se ensucia el pan de mirarme al ombligo.

Chegam as dúvidas, fecha a porta,Llegan las dudas, echa el pestillo,
que eu pego um ramalhete e depois passo o penteque saco un ramillete y después paso el cepillo
do meu paletó de seis botões,con mi chaqueta de seis botones,
que nem filhos da puta nem ladrões me trocaram,que no me la cambiaron ni hijoputas ni ladrones,
e de fininho a solidão vai emboray de puntillas se irá la soledad
depois de trocar os pétalos da laranjeiradespués de cambiarme los pétalos del azahar
por uma cacto que fura os balões da minha primavera,por una chumbera que pincha los globos de mi primavera,

E entre meus borrões eu fui um jumentoY entre mis borrones he sido un borrico
que quis beijar o ar e a calçada e ficar contigoque quiso besar el aire y la acera y quedarse contigo
e não pode ser,y no puede ser,
não volto a nadar nos mares de trigono vuelvo a nadar en los mares de trigo
que suja o pão de olhar pro meu umbigo.que se ensucia el pan de mirarme al ombligo.

E nos meus umbrais, o azar vai se fortalecendoY en mis dinteles, el mal fario se va haciendo fuerte
e relinchando eu esqueço que vim te ver,y rebuznando se me olvida que vine a verte,
que se nas prateleiras do teu armário não busco comidaque si en las baldas de tu armario no busco comida
talvez a vida me encurrale e a sorte me foda.tal vez me acorrale la vida y me folle la suerte.

E entre meus borrões eu fui um jumentoY entre mis borrones he sido un borrico
que quis beijar o ar e a calçada e ficar contigoque quiso besar el aire y la acera y quedarse contigo
e não pode ser,y no puede ser,
não volto a nadar nos mares de trigono vuelvo a nadar en los mares de trigo
que suja o pão de olhar pro meu umbigo.que se ensucia el pan de mirarme al ombligo.


Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Marea e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Opções de seleção