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Todas As Cartas de Amor (part. Cleonice Berardinelli)

Maria Bethânia

A celebração do amor autêntico em “Todas As Cartas de Amor”

Em “Todas As Cartas de Amor (part. Cleonice Berardinelli)”, Maria Bethânia interpreta o poema de Fernando Pessoa, destacando a ironia presente ao chamar as cartas de amor de "ridículas". Na verdade, o texto celebra a autenticidade e a universalidade do sentimento amoroso. Ao afirmar “Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas”, a música mostra que a ingenuidade e o exagero fazem parte da experiência de amar, sendo elementos essenciais para que o amor se manifeste de forma plena e verdadeira.

A participação de Cleonice Berardinelli, reconhecida estudiosa de Pessoa, reforça o tom nostálgico da obra. O trecho “Quem me dera no tempo em que escrevia / Sem dar por isso / Cartas de amor / Ridículas” traz à tona a saudade de uma época em que expressar sentimentos por escrito era comum. Com o tempo, o que parecia constrangedor se transforma em memória valiosa. O poema ainda sugere que o verdadeiro ridículo está em nunca ter se permitido viver e expressar o amor, como em “Só as criaturas que nunca escreveram / Cartas de amor / É que são / Ridículas”. Assim, a música propõe uma visão generosa sobre o amor, aceitando suas imperfeições e celebrando sua capacidade de nos tornar vulneráveis e humanos.

Composição: Fernando Pessoa. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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