
Chame a Polícia (part. Clayton & Romário)
Mariana e Mateus
Sofrimento coletivo e humor em “Chame a Polícia (part. Clayton & Romário)”
A música “Chame a Polícia (part. Clayton & Romário)”, de Mariana e Mateus, transforma o sofrimento amoroso em um evento coletivo e divertido, usando o paredão de som como símbolo dessa dor compartilhada. A letra assume, com bom humor, que o sofrimento do protagonista não afeta só ele, mas também toda a vizinhança, que acaba envolvida na "festa" do lamento. O verso “Cês quer dormir, faz ela voltar comigo / Mas até lá, o sofrimento é coletivo” mostra como o drama pessoal vira quase uma celebração pública, subvertendo o clichê do sertanejo sofrido.
O refrão “Que chame a polícia quem nunca sofreu / O azar é da rua se ela disse adeus / O sofrimento e o som é meu” reforça a ideia de que todos já passaram por decepções amorosas e, por isso, ninguém tem moral para reclamar do barulho. A música convida à empatia e ironiza a situação: se a dor é inevitável, que seja vivida em alto e bom som. O contexto do projeto “Contêiner Sertanejo” e o comentário de Mariana sobre a “pegada de som de porta-malas, de curtir um sofrimento coletivo” se encaixam na proposta da faixa, que mistura a tradição do sertanejo com a cultura das festas de rua e paredões, tornando o lamento amoroso um motivo para reunir e divertir, mesmo que à custa do sono dos vizinhos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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