
Entre a Serpente e a Estrela
Mariano e Adriano
“Entre a Serpente e a Estrela”: amor, risco e memória
Embora nasça do universo country de “Amarillo By Morning” (Amarillo pela manhã), a versão em português assinada por Aldir Blanc não traduz a vida do peão: desloca o foco para uma meditação sobre o risco do amor. O próprio título, “Entre a Serpente e a Estrela”, instala a tensão entre tentação e ideal — um eco de estar “entre a cruz e a espada” — e ajuda a entender por que “há um brilho de faca onde o amor vier”: atração e perigo caminham juntos. A letra adensa a ideia com “ninguém tem o mapa da alma da mulher”/“ninguém sai com o coração sem sangrar”, enfatizando a complexidade dos vínculos e a imprevisibilidade do desejo. Aqui, “serpente” sugere impulso, ciúme ou dor latente; “estrela” aponta para guia, idealização ou esperança. O “brilho de faca” liga os dois: seduz como luz, fere como lâmina.
Na pequena narrativa, o eu lírico segue adiante — “Toco a vida à frente”/“o peito dormente” —, mas permanece em espera por “bem querer”. O verso final, “Se o futuro me trouxer o passado de volta num semblante de mulher”, fecha o ciclo: o amor que chega reacende marcas antigas, repetindo encanto e ferida. Presente em trilhas de novela e popularizada por Zé Ramalho, a canção ganhou fôlego duradouro por condensar essa ambivalência. Na leitura sertaneja de Mariano e Adriano, ela reencontra o berço country e mantém o pulso entre estrada e coração: há beleza, risco e um custo inevitável de amar.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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