Mãe Divina

A celebração do sagrado feminino em “Mãe Divina” de Marie Gabriella

Em “Mãe Divina”, Marie Gabriella destaca a presença do sagrado feminino em diferentes culturas ao citar divindades como Pachamama, Saraswati, Oxum, Iemanjá e Durga. Essa escolha mostra a intenção de universalizar o conceito de Mãe Divina, reforçando que a energia do feminino transcende religiões e fronteiras. Nos versos “Essa é a minha cura / Esta é a cura do mundo”, a artista sugere que essa força feminina é fonte de inspiração, proteção e cura para todos.

A letra também exalta a natureza como expressão direta desse feminino sagrado, chamando-a de “Mãe Natureza” e atribuindo a ela qualidades como perfeição, beleza e generosidade: “És pura perfeição / És dona dessa beleza / Dona do meu coração”. O videoclipe, gravado em uma lagoa azul nos Andes, foi escolhido para reforçar essa ligação espiritual com a natureza, como explicou a própria Marie Gabriella. A canção transmite gratidão e reverência, seja ao agradecer pela luz e pelos ensinamentos recebidos, seja ao pedir proteção para a mãe terrena, criando um elo entre o divino e o humano.

Ao unir referências espirituais e culturais, “Mãe Divina” propõe uma visão integradora do feminino, celebrando sua força criadora e acolhedora. O refrão, que enumera as deusas, funciona como um mantra, convidando à contemplação e à conexão com a energia da Mãe Divina em suas diversas formas. A música se destaca como um louvor à natureza, à ancestralidade e à espiritualidade feminina, promovendo união, respeito e gratidão.