
As Paredes Azuis
Marília Mendonça
Memórias e estagnação em "As Paredes Azuis" de Marília Mendonça
Em "As Paredes Azuis", Marília Mendonça utiliza o cenário do quarto para simbolizar a paralisia emocional após o fim de um relacionamento. As paredes azuis, escolhidas pelo casal, não são apenas parte do ambiente físico, mas também um lembrete constante do que foi vivido e do que não pode ser esquecido. Mesmo com o término, tudo permanece igual no espaço, exceto pelo amor, que "hoje é menos". Isso mostra como as lembranças continuam presentes, enquanto o sentimento vai se apagando.
A música aborda a dor da traição e a dificuldade de seguir em frente, como fica claro no verso: "foi terminar em adultério / que muita gente chama de traição". A presença do ex-parceiro é sentida em detalhes do cotidiano, como "fumaça de cigarro em caracol", "o gosto do seu corpo está na boca" e "seu cheiro ainda está no meu lençol". Esses elementos reforçam a sensação de saudade e a dificuldade de romper com o passado. A metáfora de ter "pintado de azul nossas paredes" e depois perder a "esperança toda verde" sugere que, apesar das tentativas de construir algo duradouro, restou apenas a ausência e a desilusão. Assim, a canção transforma imagens simples do dia a dia em símbolos do vazio e da estagnação deixados por um amor que não sobreviveu à traição.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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