Lua Cheia (Remix)

Desejo e entrega sob a luz de “Lua Cheia (Remix)”

Em “Lua Cheia (Remix)”, Marina Sena utiliza a imagem da lua cheia para evocar o misticismo e a espiritualidade típicos do Norte de Minas Gerais, sua terra natal. A lua cheia simboliza intensidade emocional e autoconhecimento, como fica claro quando a artista menciona suas diferentes facetas: “sombra, deusa, bruxa e feiticeira”. Esse clima de magia e desejo se destaca especialmente no trecho “essa Lua cheia traz um sentimento / eu fico louca pra te ver, isso parece um fogo”, em que o fenômeno lunar é associado ao surgimento de uma paixão intensa e quase incontrolável.

A canção explora o entusiasmo e a vulnerabilidade de um novo romance. Versos como “Juro que eu tentei não deixar rolar / Mas seu beijo é bom, dá pra viciar” e “O santo bateu, vou deixar rolar / Nada pra perder, tudo pra ganhar” mostram a entrega ao desejo e ao momento presente, sem medo de se apaixonar. O refrão, com “eu me rendo, eu adoro / vou deixar, vou me entregar pro momento”, reforça a ideia de viver intensamente e abandonar as resistências. O clipe, gravado às margens do Rio São Francisco e repleto de símbolos regionais, aprofunda a conexão com as raízes e com uma energia natural, quase ritualística, que envolve o encontro amoroso. A viralização da música nas redes sociais, com coreografias e duetos, também reflete o clima de intimidade e cumplicidade transmitido pela faixa, tornando “Lua Cheia (Remix)” uma celebração do desejo, da entrega e da magia dos encontros apaixonados.