
Mar Azul (part. Cesária Évora)
Mário Lúcio
O mar como elo de saudade em “Mar Azul (part. Cesária Évora)”
Em “Mar Azul (part. Cesária Évora)”, Mário Lúcio utiliza o mar como símbolo central para expressar a experiência do exílio e a saudade dos cabo-verdianos que vivem longe de casa. O mar aparece como obstáculo e, ao mesmo tempo, como ponte para o retorno. O verso repetido “Ó, ó mar, deta ketin bo dixa-m bai” (“Ó, ó mar, por favor, deixa-me ir”) revela um apelo intenso para que o mar permita o reencontro com as origens, especialmente com a mãe e a ilha de São Vicente, chamada de forma carinhosa de “Sãu Visente pikininu”.
A presença da “lua xeia” (“lua cheia”) como guia reforça a esperança de voltar, mostrando que, mesmo com o tempo passando (“Anu pasa, ténpu korrê”), existe sempre uma luz apontando o caminho de casa. O mar, descrito como “subi mansinhu” (“suba devagar”), traz um tom de contemplação e calma, enquanto a morna, gênero musical típico de Cabo Verde, intensifica o sentimento de nostalgia. A parceria entre Mário Lúcio e Cesária Évora, dois grandes nomes da música cabo-verdiana, amplia o alcance emocional da canção, transformando-a em um verdadeiro hino à saudade e à ligação profunda com a terra natal.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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