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Letra

    Quanto foi da meia-noite
    Para o dia
    Que eu deixei com cortesia
    Minha terra, o Ceará!
    As foias veia, já caía pela estrada
    Vim marchando na picada
    Só na seca a matutá ah!

    Pro sertão do Ceará
    Tomara eu já vorta
    Tomara eu já vorta

    No cemitério os mortos
    Se alevantaram
    Uns aos outros perguntaram
    Que eu haverá de querer?
    Nas catacumbas, os defunto
    Inté gemia
    No céu as coruja ria
    Eu mesmo não sei porque ah!

    As santa fêmea na igreja
    Já chorava!
    Os santos macho, me olhava
    Com cada olho, assim!
    Até os galo e as galinha
    Não sabia
    De corre pra onde havia
    Tudo com medo de mim ah!

    Quando eu cheguei
    Dessa viagem, cá no rio
    Foi quando, logo se viu
    Que que eu vinha cá faze
    Eu fui chamado só pra
    Ser o presidente desta terra
    Desta gente, se o rei de vosmucês

    Logo o povo, muito amado
    Foi dizendo, o dote que
    Eu ia tendo
    O Pará, França, o Japão
    Um iscalé com doze remo
    E vinte peça
    Mas, acenei com a cabeça
    Dizendo: Não quero, não!

    Agora vorto pro
    Meu Ceará querido
    Se não fico homem perdido
    É melhor eu ir pra lá!
    Quero ir embora e hei
    De ir até a nado
    Se não fico avacalhado
    Como todo mundo está!

    Composição: Marcello Tupynambá. Essa informação está errada? Nos avise.

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