
Canaviá
Marku Ribas
A Voz do Canavial: Uma Reflexão sobre a Escravidão e a Resistência em 'Canaviá' de Marku Ribas
A música 'Canaviá' de Marku Ribas é uma obra rica em simbolismo e referências culturais, que remete ao período da escravidão no Brasil. A repetição de expressões como 'Kata cá' e 'Kutuka lá' sugere o ritmo do trabalho árduo nos campos de cana-de-açúcar, onde os escravos eram forçados a trabalhar sob condições desumanas. A palavra 'canaviá' é uma referência direta ao canavial, local de sofrimento, mas também de resistência e luta pela liberdade.
A letra menciona gritos que vêm do canavial, o que pode ser interpretado como um chamado de socorro ou um sinal de resistência. A figura de Luanda, que não voltou do canavial, pode simbolizar a perda de muitos que nunca retornaram de suas jornadas de trabalho forçado. Luanda, capital de Angola, é uma referência direta à origem de muitos escravos trazidos para o Brasil, reforçando a conexão entre a diáspora africana e a cultura brasileira.
Marku Ribas, conhecido por sua mistura de ritmos afro-brasileiros, utiliza a música como uma forma de resgatar e valorizar a herança africana. 'Canaviá' não é apenas uma canção sobre o passado, mas também um lembrete da importância de reconhecer e honrar a história e a resistência dos afrodescendentes. A repetição de 'Iê, iê, iê' e 'Barubarubaru' cria uma atmosfera quase ritualística, evocando cânticos e tradições africanas que sobreviveram ao tempo e à opressão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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