Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 22

Fez Bobagem / Recenseamento / Uva de Caminhão (medley)

Marlene

Meu moreno fez bobagem
Maltratou meu pobre coração
Aproveitou a minha ausência
Botou mulher sambando no meu barracão

E quando eu penso que outra mulher
Requebrou pra meu moreno ver
Nem dá jeito de cantar
Só dá vontade de chorar e de morrer

Deixou que ela passeasse na favela com meu peignoir
Minha sandália de veludo deu à ela para sapatear
E eu de longe me acabando, trabalhando pra viver
Por causa dele dancei rumba e foxtrote para inglês ver

Meu moreno fez bobagem
Maltratou meu pobre coração
Aproveitou a minha ausência
Botou mulher sambando no meu barracão

E quando eu penso que outra mulher
Requebrou pra meu moreno ver
Nem dá jeito de cantar
Só dá vontade de chorar e de morrer
De morrer, de morrer

Em 1940, lá no morro
Começaram o recenseamento
E o agente recenseador esmiuçou a minha vida
Que foi um horror

E quando viu a minha mão sem aliança
Encarou para a criança
Que no chão dormia
E perguntou se o meu moreno era decente
Se era do batente ou se era da folia

Obediente como a tudo que é da lei
Fiquei logo sossegada e falei então
O meu moreno é brasileiro, é fuzileiro
É o que sai com a bandeira do seu batalhão

A nossa casa não tem nada de grandeza
Nós vivemos na fartura sem dever tostão
Tem um pandeiro, um cavaquinho e tamborim
Um reco-reco, uma cuíca e um violão

Fiquei pensando e comecei a descrever
Tudo, tudo de valor
Que meu Brasil me deu

Um céu azul, um Pão de Açúcar sem farelo
Um pano verde e amarelo
Tudo isso é meu

Tem feriado que pra mim vale fortuna
A Retirada da Laguna vale um cabedal
Tem Pernambuco, tem São Paulo, tem Bahia
Um conjunto de harmonia que não tem rival

Já me disseram que você andou pintando o sete
Andou chupando muita uva dessa de caminhão
Agora anda dizendo que está de apendicite
Vai entrar no canivete, vai fazer operação

Mas o que tem a Florisbela nas cadeiras dela
Andou dizendo que ganhou a flauta de bambu
Abandonou a batucada lá da Praça Onze
E foi dançar o pirulito lá no Grajaú

Caiu o pano da cuíca em boas condições
Apareceu Branca de Neve com os sete anões
E na pensão da dona Estela foram farrear
Oi, quebra, quebra gabiroba quero ver quebrar

Você no clube dos quarenta deu o que falar
Cantando o seu Caramuru, bota o pajé pra brincar
Bota, não bota o pajé, deixa o pajé farrear
Eu não te dou a chupeta, não adianta chorar

Já me disseram que você andou pintando o sete
Andou chupando muita uva dessa de caminhão
Agora anda dizendo que está de apendicite
Vai entrar no canivete, vai fazer operação

Mas o que tem a Florisbela nas cadeiras dela
Andou dizendo que ganhou a flauta de bambu
Abandonou a batucada lá da Praça Onze
E foi dançar o pirulito lá no Grajaú

Caiu o pano da cuíca em boas condições
Apareceu Branca de Neve com os sete anões
E na pensão da dona Estela foram farrear
Oi, quebra, quebra gabiroba quero ver quebrar

Você no clube dos quarenta deu o que falar
Cantando o seu Caramuru, bota o pajé pra brincar
Bota, não bota o pajé, deixa o pajé farrear
Eu não te dou a chupeta, não adianta chorar

Bota, não bota o pajé, deixa o pajé farrear
Eu não te dou a chupeta, não adianta chorar

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Assis Valente. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Marlene e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção