Jamais Voltaremos ao Bosque Sagrado
Mascara de Ferro
O sol dos olhos se esconde, nos blocos luzes acendem
Sombras de corpos cansados se arrastam em busca da glória de mais outros dias
Aqui,o mito dos sonhos nobres que tornam-se reais
Unindo o mundo de hoje com fatos de seus ancestrais
Noites cruéis foram vencidas até a chegada do último dia
Sombras cansadas se calam vazias, mortas pelo ego da ideologia
Crianças brincam na areia, como no século XX brincavam em seus quintais
Sombras que brincam vazias conquistam a glória e mais outros dias
Memórias eternas de sombras falidas deixaram o mundo de glórias vividas
Povos morreram por homens doentes, passando à história de mundos suplentes
Rios aqui nos servem, lá tornam-se pântanos
Causas da enfermidade, febris como a sociedade
Árvores que lá morreram, aqui se comem os frutos
Mortas pelo poder, obra de seus produtos
Povos morreram por homens doentes, passando à história de mundos suplentes
Não serão esses homens, os herdeiros da liberdade
Observem os rastros deixados
As riquezas que estão nesse bosque só nos serão entregues
Quando nos rendermos à nossa verdadeira realidade
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