
Filha Diga o Que Vê
Mateus Aleluia
A Conexão Espiritual em 'Filha Diga o Que Vê' de Mateus Aleluia
A música 'Filha Diga o Que Vê' de Mateus Aleluia é uma obra rica em simbolismo e espiritualidade, que se insere no gênero gospel/religioso. A letra, que mistura português e iorubá, evoca uma profunda conexão com a espiritualidade africana e a fé cristã. A repetição de 'Nba mi nbó, Emi ifé Olorum' pode ser traduzida como 'Eu estou vindo, Eu sou o amor de Deus', o que reforça a ideia de uma jornada espiritual em direção ao divino.
A presença de divindades do candomblé, como Oxumarê e Iemanjá, é central na música. Oxumarê, o orixá da transformação e do arco-íris, é mencionado em 'Mori, mori Oxumarê, Ami ojo dada mi', que pode ser interpretado como 'Eu vejo Oxumarê, meu dia de sorte'. Isso sugere uma visão de esperança e renovação. Iemanjá, a mãe das águas, é descrita como trazendo 'uma doce esperança no olhar' e uma 'brisa boa se sente no ar', simbolizando paz e renovação espiritual.
A interação entre a filha e a figura materna na música também é significativa. A pergunta 'Filha, diga o que vê' e a resposta 'Vejo e sinto Iemanjá' indicam uma transmissão de sabedoria e espiritualidade de uma geração para outra. Essa dinâmica reflete a importância da tradição oral e da continuidade da fé e dos valores espirituais dentro das famílias. A música, portanto, não é apenas uma celebração da fé, mas também um lembrete da importância de manter viva a conexão com as raízes culturais e espirituais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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