Sonâmbulo (Do Nada Eu Apareço Na Balada) (part. Leo Santana)

Espontaneidade e diversão em “Sonâmbulo (Do Nada Eu Apareço Na Balada)”

Em “Sonâmbulo (Do Nada Eu Apareço Na Balada) (part. Leo Santana)”, Matheus Fernandes usa o termo "sonâmbulo" para criar uma imagem bem-humorada do protagonista: alguém que aparece nas festas quase sem perceber, como se fosse algo natural e inevitável. Essa escolha reforça a ideia de espontaneidade e imprevisibilidade, características que combinam com o clima de festas e Carnaval, onde o inesperado é parte da diversão.

A repetição do verso “do nada, eu apareço na balada” e a explicação “é porque eu amo a cachorrada” deixam claro o tom leve e festivo da música. Aqui, "cachorrada" é uma gíria que significa farra e curtição, mostrando que o personagem gosta de aproveitar a noite sem restrições. O refrão “pra namorar comigo tem que entender que eu sou sonâmbulo” brinca com a ideia de que ele não consegue evitar a vida noturna, quase como se fosse uma condição impossível de mudar, reforçada pelo verso “eu não quero me curar”. Assim, a canção celebra a liberdade, a autenticidade e o prazer de viver o momento, embalados por uma batida animada e frases que convidam todos a se jogar na diversão.