
777-666
Matuê
Conflito interno e crítica social em “777-666” de Matuê
Em “777-666”, Matuê explora o conflito entre forças opostas, simbolizadas pelos números do título: 777, associado à luz e espiritualidade, e 666, ligado à escuridão e autodestruição. Logo nos primeiros versos, como em “Eu tô num loop vivendo coisas que eu já vivi / Dizendo coisas que eu já disse / Vivendo a eterna bad trip”, o artista revela a sensação de estar preso em ciclos repetitivos de vícios e escolhas prejudiciais, refletindo experiências pessoais e o impacto de estados mentais alterados.
A música também faz uma crítica direta ao consumismo e à busca por prazeres imediatos. Em trechos como “Droga nós tem de monte / Energia ruim nós tem de monte” e “Tudo que tu consome é um vírus / O que passa no teu telefone é um vírus”, Matuê alerta para os perigos das influências negativas, tanto no uso de drogas quanto na exposição a conteúdos superficiais e tóxicos nas redes sociais. O verso “O diabo ri da tua cara e tu ri de volta / Mal sabe você que você é o sacrifício” destaca como o indivíduo, ao buscar satisfação instantânea, acaba sendo prejudicado pelo próprio comportamento. A repetição de “o que fazer” reforça o sentimento de impotência diante desse ciclo, enquanto a menção ao trabalho e ao dinheiro como novos vícios mostra que a luta entre 777 e 666 está presente em todas as decisões do dia a dia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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