Casa aberta

A Celebração da Vida e da Natureza em 'Casa Aberta' de Maurício Tizumba

A música 'Casa Aberta' de Maurício Tizumba é uma celebração da vida, da natureza e das tradições culturais. A letra começa com imagens poéticas da natureza: a lua, o vento, o rio e o mar. Esses elementos naturais são personificados, como se tivessem vida própria e participassem de uma dança cósmica. A lua 'luou', o vento 'ventou' e o rio correu para o mar para beijar as areias. Essa personificação cria uma sensação de harmonia e interconexão entre os elementos naturais.

No segundo verso, a letra aborda a dualidade da natureza com o mato queimando e o fogo apagando, seguido pelo céu escurecendo. Essa transição de luz para escuridão pode simbolizar os ciclos naturais de destruição e renovação, uma metáfora para os altos e baixos da vida. A 'tambuzada do breu' que vem de lá sugere uma batida rítmica que emerge da escuridão, talvez representando a resiliência e a continuidade das tradições culturais mesmo em tempos difíceis.

A música culmina em uma cena de celebração na 'casa aberta', onde é noite de festa. Personagens como Geralda, Helena, Flor, Ramiro e Dona Mêrces são mencionados, cada um contribuindo para a festa com dança e música. A beira do rio e o som do tambor evocam uma atmosfera de comunhão e alegria, onde a comunidade se reúne para celebrar a vida. A 'casa aberta' simboliza um espaço de acolhimento e inclusão, onde todos são bem-vindos para participar da festa e compartilhar momentos de felicidade.