
Sá Rainha
Maurício Tizumba
Resistência e identidade afro-brasileira em “Sá Rainha”
Em “Sá Rainha”, Maurício Tizumba expressa uma postura de resistência diante de figuras de autoridade opressoras, simbolizadas pela personagem-título. A recusa explícita nos versos “Eu não sou de apanhar, eu não sou nego dela / Eu não vou lá, eu não vou lá!” mostra a rejeição à submissão e ao trabalho forçado, evocando o sofrimento dos negros escravizados. Termos como “chicote na mão”, “chibata no lombo” e “canga no ombro” reforçam essa conexão com a memória da escravidão, trazendo à tona a luta histórica por dignidade e liberdade.
O contexto do congado mineiro, tradição cultural presente na obra de Tizumba, fortalece o sentido de resistência coletiva e afirmação da identidade afro-brasileira. A “Sá rainha” pode ser interpretada tanto como uma figura histórica de mando quanto como uma metáfora para qualquer forma de opressão. Ao repetir “Eu não! Eu não!”, a música intensifica o sentimento de insubmissão, transformando-se em um hino de orgulho e autonomia. Assim, “Sá Rainha” valoriza a força coletiva e a importância de manter vivas as tradições culturais como forma de enfrentamento e superação das injustiças históricas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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