Bilu-tetéia
Mauro Celso
Infância e saudade em “Bilu-tetéia” de Mauro Celso
Em “Bilu-tetéia”, Mauro Celso utiliza a repetição de expressões como “bilu bilu bilu bilu-tetéia” para resgatar a ternura e a simplicidade dos gestos de carinho da infância. Essas palavras, comuns em brincadeiras com crianças pequenas, são usadas para criar uma atmosfera nostálgica, remetendo ao afeto espontâneo, especialmente o materno, como nos versos: “Mamãe dizia / Bilu bilu bilu bilu-tetéia” e “Pegava eu no colo / Mostrava pra vizinha”. O uso dessas expressões reforça o tom de inocência e aconchego, aproximando o ouvinte das memórias de um tempo mais simples.
A música acompanha o crescimento do eu lírico e mostra como as demonstrações de carinho mudam com o passar dos anos. Em “O tempo foi passando / Eu fui crescendo / Bilu bilu bilu bilu-tetéia / E de fazer bilu / Mamãe foi se esquecendo”, Mauro Celso aborda de forma leve a perda da inocência e a distância que surge nas relações familiares com a chegada da vida adulta. O trecho “Agora eu tô moço / Tô barbadinho / Não encontro mais ninguém / Pra me fazer um biluzinho” evidencia a solidão e a dificuldade de encontrar o mesmo tipo de afeto na maturidade. A letra também faz referência às brincadeiras e descobertas afetivas da infância, como em “Brincava de casinha / Ninguém dizia nada” e “A filha da vizinha / Era minha namorada”, contrastando com as restrições e a solidão da vida adulta. Assim, “Bilu-tetéia” se destaca como uma homenagem bem-humorada à infância e um lamento pelas mudanças trazidas pelo tempo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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