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Lampejos Da Memória

Mauro da Nóbrega

Quando menino eu brinquei
Em suas ruas, praças e quintais
Vi o luar clareando o terreiro
Corri descalço nos seus matagais
Dentro de casa a luz do candeeiro
Afugentava o escuro da noite
Parece que foi ontem que isso aconteceu
Mas é que a saudade viaja a passos lentos
E o tempo voa ligeiro demais

O tempo voa com asas de colibri
E eu fico aqui tentando entender
Porque o tempo não para um pouco
Para descansar desse imenso correr
Vi água limpa jorrando na fonte
Escutei histórias de assombração
Mula sem cabeça, livusia e conjurí
Menino peça a bênção aos pais antes de dormir
Pra não ter pesadelo ao adormecer

Depois que a chuva lavava a terra
Achar ouro nas grotas era diversão
Pegar lenha no mato uma necessidade
Pois era o combustível do fogão
Brincava sem hora de parar
A criatividade era quem dava a magia
Pouco se ouvia falar em guerra
E quando se ouvia era em outras terras
Muito longe daqui do nosso torrão

Parece que foi ontem que isso aconteceu
Mas é que a saudade viaja a passos lentos
E o tempo voa ligeiro demais
O tempo voa com asas de colibri
E eu fico aqui tentando entender
Porque o tempo não para um pouco
Para descansar desse imenso correr

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