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Estancieiro

Mauro Moraes

Letra

    Quanto me há de custar
    Caminhos que deixei de andar
    Pra viver ao "tranquito"
    Fazendo roncar o mate...
    Em prosas comigo mesmo
    Tiradas de algum rodeio
    Um tanto apertado no peito
    Arrebanhando sinuelos!
    Quantas armas perdi
    Nas lidas do coração
    Amores que não recolhi
    Ali, calculando oque é bom...
    Onde a alma não pode ir
    Cavalos de tiro e de muda
    E léguas abrindo caminhos
    Campeando perguntas!
    Quanto campo, gado espalhado
    Não alcancei revidar
    Por vezes buscando as perdidas
    Em outras partindo "no más"...
    Por dentro e nas distâncias
    Ânsias que não se alcaça
    Apenas se leva por diante
    Recorrendo as estâncias!
    Contando o cusco da vida
    Pelas melenas tordilhas
    Em noites de lua nova
    Mescla de céu e de pampa...
    Vagalumes e estrelas
    Em lumes que se confundem
    Em uma só invernada
    Tapando a campanha!
    Quanto tempo vivi
    Mateando no meu lugar
    Um encontrar sem sair
    Estancieiro e capataz...
    De tudo aquilo que é meu
    Das coisas que quero bem
    Uma morada gaúcha
    Pra os dias que ainda vem!

    Composição: João Stimamilio Santos / MAURO MORAES. Essa informação está errada? Nos avise.

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