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Fronteira Oeste

Mauro Moraes

Letra

    Compadre de fronteira, bota lenha na fogueira,
    O dedo na moleira e um chapéu...
    Apeia do cavalo o medo, o passado,
    E embreta a alma nesse mundéu!

    Enterra tua imagem no aterro das paisagens,
    Postal, musical do Brasil...
    E guarda tua gente à margem do que sente,
    Durante a travessia do rio!

    (E estaremos juntos quando o coração precisar!) Bis

    Compadre de cidade, milonga tua verdade
    Num mate de "cortá" o coração...
    E canta tua palavra ao longo dessa estrada
    Que invade o pampa da criação!

    Chuleia da cancela o mundo que te espera,
    Maneando os olhos no partidor...
    E larga então de cepo, buçal, cabresto e freio,
    Batendo casco por onde for!

    (E estaremos juntos quando o coração precisar!) Bis

    Eh! Compadre, provoca tua ira
    Que a prosa segue viva na carne!

    Compadre de porfia, quem sabe faz o dia,
    Ponteando o violão pra escrever...
    Com o verso na garupa, nos bastos da loucura,
    Guasqueando a solidão pra correr...


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