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Letra

    O campo de lei povoado
    O passo ocupado
    O tempo que tanto andou
    Arriscando o pelego
    A alma num canto-flor
    De atorá num floreio
    E o verso da dona moça
    Preso pelo lombilho

    No pasto a gadaria parelha
    Um estadão de invernada
    A sorte numa clavada
    De sentar na presilha!
    As cordas juntando os cacos
    Na boca duma guitarra
    E a trova de lombo inchado
    Mateando junto das casas

    Banquei o pinho na rédea
    Calcei a dor na paleta
    E recolhi das ideias
    Acordes para as minhas letras!
    Ando de poncho quebrado
    Ando juntando os cavalos
    Ando soltando os montados
    Pegando os mais descansados
    Onde a milonga dá o tom

    Eu marco o verso manso na perna
    E o xucro pela costela
    Depois da sova de rédea
    Depois da sova de freio!
    Eu faço a prosa errar a bolada
    Respondo pela barbela
    Que a dor é um potro cruzado
    Que apesar de amanunciado
    Não foi quebrado o queixo

    Banquei o pinho na rédea
    Calcei a dor na paleta
    E recolhi das ideias
    Acordes para as minhas letras!
    Ando de poncho quebrado
    Ando juntando os cavalos
    Ando soltando os montados
    Pegando os mais descansados
    Onde a milonga dá o tom


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