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Proseando

Mauro Moraes

Letra

    Talvez eu conte algum causo
    Desses com firma cavalo
    Desses de faca na bota
    Peleando contra fantasmas
    Que abrasam cá no meu rancho
    Quando mateio solito

    Talvez até conte outro causo
    Desses de apear sem estribo
    Desses de achar que a tristeza
    É o galpão do destino
    Contrabandeando novilhos
    Conforme a dor e o motivo

    Na campanha, pra quem gosta
    Das campeiras, campo fora
    O serviço manda um chasque
    Quando a prosa lambe o sal

    Nas badanas, uns bordados
    Nos arreios os anseios
    Pra tristeza mordê o freio
    Quando a alma passa mal

    Talvez num canto do rancho
    Trançando a vida nos tentos
    Eu nem repare no tempo
    Branqueando as minhas melenas
    Querência, que tal a saudade
    Tocá uma milonga pra gente

    Composição: Carlos Madruga / MAURO MORAES. Essa informação está errada? Nos avise.

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