
O Nêgo do Cabelo Bom
Max de Castro
Orgulho e resistência em “O Nêgo do Cabelo Bom”
A música “O Nêgo do Cabelo Bom”, de Max de Castro, transforma o termo "cabelo bom" em símbolo de orgulho e resistência. Tradicionalmente, essa expressão era usada de forma pejorativa para valorizar cabelos lisos e desmerecer o cabelo crespo. Ao cantar “Muita gente implica com meu pixaim / Mas o que me implica é que o cabelo é bom”, Max de Castro e Seu Jorge enfrentam o preconceito racial e a pressão social para alisar o cabelo, defendendo a aceitação da identidade negra e a valorização das raízes.
A letra traz situações do dia a dia, como comentários na praia sobre o cabelo ser “duro” e “impermeável”, para mostrar o racismo velado e as microagressões que pessoas negras sofrem. A resposta “Na verdade o que é duro é o seu coração” devolve a crítica, revelando a insensibilidade de quem discrimina. O refrão “Alisa ele não / Você é meu nêgo do cabelo bom / É você quem dita a moda em Paris” reforça o orgulho e a autoestima, sugerindo que a verdadeira beleza está na autenticidade e na autoaceitação, não na tentativa de se encaixar em padrões eurocêntricos. Expressões como “Não sou vasilina / Não vacile não” mostram uma postura firme de resistência, deixando claro que não há espaço para submissão diante do preconceito. Assim, a canção se destaca como um hino de valorização da estética negra e de combate à discriminação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Max de Castro e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: