Quizás, Quizás, Quizás

Incerteza e frustração amorosa em “Quizás, Quizás, Quizás”

Em “Quizás, Quizás, Quizás”, Maysa interpreta uma canção marcada pela repetição da palavra “quizás” (“talvez”), que simboliza a indecisão e a evasividade em um relacionamento. A música, composta originalmente por Osvaldo Farrés em 1947, traz à tona um sentimento de frustração constante para quem espera por uma definição amorosa. Isso fica evidente nos versos: “Y así pasan los días / Y yo desesperando / Y tú, tú contestando / Quizás, quizás, quizás” (“E assim passam os dias / E eu desesperando / E você, você respondendo / Talvez, talvez, talvez”). A letra mostra como a falta de respostas claras gera um ciclo de ansiedade e impotência, tornando a espera ainda mais dolorosa.

A interpretação de Maysa intensifica esse clima de angústia, graças à sua voz melancólica e expressiva. O trecho “Estás perdiendo el tiempo / Pensando, pensando / Por lo que tú más quieras / Hasta cuando, hasta, hasta cuando” (“Você está perdendo tempo / Pensando, pensando / Pelo que você mais quiser / Até quando, até, até quando”) destaca o desgaste emocional de quem vive na incerteza. Assim, a música se torna um retrato universal da dúvida e da espera em relações amorosas, usando a repetição de “quizás” para expressar a dificuldade de seguir em frente diante da falta de compromisso e clareza.