
A Entrega (part. MC Rodolfinho)
MC Alê
Vivência periférica e ostentação em “A Entrega (part. MC Rodolfinho)”
"A Entrega (part. MC Rodolfinho)", de MC Alê, retrata o cotidiano do entregador nas periferias de São Paulo, misturando trabalho, lazer e ostentação. Logo no início, a referência à "meiota" — a moto 150cc — vai além de um simples veículo de trabalho, sendo símbolo de status e mobilidade entre os jovens das quebradas. O verso "entregar meu coração pra bandida mais perigosa" brinca com o duplo sentido da entrega: além da entrega literal, há a entrega emocional para uma mulher que representa tanto perigo quanto fascínio, reforçando o clima de adrenalina e conquista presente na música.
As citações a "Helipa" (Heliópolis) e "17" (Paraisópolis) conectam a letra aos bailes funk mais conhecidos da cidade, mostrando como o lazer e a diversão são essenciais na vida da favela. O trecho "Eu trajadão na Oakley e ela toda de Adidas" destaca a importância das marcas como símbolos de autoestima e pertencimento. Já em "Tô tocando o robozão / Na garupa o rabetão / Mão direita no guidão e a outra de copão na mão", MC Alê mistura a gíria para moto potente ("robozão") com a sensualidade ("rabetão"), criando uma atmosfera de festa, liberdade e desejo. A música celebra a vivência periférica, a busca por diversão e a realização de sonhos, usando uma linguagem direta e cheia de referências do cotidiano das comunidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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