
Que Brisa
MC Daleste
Humor e crítica social em "Que Brisa" de MC Daleste
"Que Brisa", de MC Daleste, se destaca pelo uso de metáforas e humor para retratar o consumo de substâncias psicoativas e os efeitos dessas experiências. O termo "brisa", comum no funk paulista, aparece como sinônimo de euforia e estados alterados de consciência, especialmente em versos como “Cansei de Whisky e tequila, vodka / Dei um salve na tia Anastácia / Que agora é só café do louco”. A referência à "tia Anastácia" — personagem fictícia — reforça o tom irreverente da música, enquanto a combinação de elementos improváveis, como “tequila com xilocaína” e “meio copo de gasolina e uma pílula de diazerpan”, evidencia o exagero proposital e quase cômico das situações descritas.
Mesmo com a leveza, MC Daleste insere um alerta direto: “atenção, criançada, não faça em casa”, mostrando consciência dos riscos e sugerindo uma crítica ao comportamento de excessos. O refrão “Eu, tu, ele, ela tá todo mundo louco” destaca a ideia de coletividade e a normalização dessas experiências no cotidiano urbano, mas também pode ser interpretado como uma ironia sobre a busca desenfreada por sensações intensas. Ao unir crítica social, ostentação e humor, MC Daleste constrói uma narrativa que reflete tanto o espírito provocador do funk quanto a complexidade das vivências de muitos jovens das periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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