Pensa Que É Dois (part. MC Pipokinha) [explícita]

Provocação e empoderamento em “Pensa Que É Dois (part. MC Pipokinha) [explícita]”

“Pensa Que É Dois (part. MC Pipokinha) [explícita]”, de MC Digu, destaca-se pelo uso direto de metáforas sexuais para exaltar o desejo e a autoconfiança dos artistas. O verso “Só porque ele é grande ele pensa que é dois” exemplifica o duplo sentido típico do funk, onde “ele” faz referência ao órgão sexual masculino e a expressão brinca com a ideia de tamanho e autopercepção exagerada. O tom provocativo e bem-humorado é reforçado por respostas como “Meu pau”, que deixam claro o teor sexual da música, sem rodeios ou disfarces, alinhando-se à proposta explícita do gênero.

MC Pipokinha, conhecida por desafiar tabus e assumir uma postura de empoderamento, utiliza versos como “Já tô molhada, que parece chuva” e “Não é lutadora, mas gosta de treta (Quem, Pi? Minha buceta)” para afirmar seu desejo e o controle sobre o próprio corpo. Essas frases conectam a música ao movimento de empoderamento feminino dentro do funk, mostrando mulheres que falam abertamente sobre sexo e prazer. O convite “Vem na minha casa almoçar” e as repetições de “Olha minha cara de quem quer comer / Olha minha cara de quem quer te dar” reforçam o desejo mútuo e consentido, usando gírias e expressões populares para tratar o sexo de forma aberta e sem vergonha. Assim, a música não só provoca, mas também celebra a liberdade sexual e a autoconfiança, marcas registradas do funk e da trajetória de MC Pipokinha.