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exibições de letras 6

Catinga de Roda

MC Glutão

Vô falar, ninguém vai acreditar
Só depois que cresci
Finalmente percebi
O que as cantigas
Populares estão a falar

Pra começar a Dona Chica
Jogou um pau no gato
Pra ouvir seu miado
Cadê a proteção animal
Que nada fez?
A Barata ensinava mentira para
Todos mostrar seu falso status
O sapo tinha chulé
Não tomava nem banho tcheco
Dormia com os pés sujos
No lençol branco de sua mulher
Ensinaram que o peixe
Não é caranguejo
Mas o caranguejo peixe é
Nas aulas de biologia aprendi
Que caranguejo é crustácio
A pomba branca limpava
A casa, apareceu um
Homem dando escarraço
Parando pra pensar
Será que tipo de pomba
Era essa que ia se casar?
Tudo está sem sentido
Seria neologismo ou fetichismo?
Alguém pare o mundo e venha me explicar!

Nem digo nada sobre
Os escravos de Jó
Estavam no cativeiro
Com a Lelê que tomava
Umas sambadas sem dó
Foi tanta bordoada que rachou a cabeça
E mesmo doente tinha que trabalhar
Igual a borboletinha
Se matando pra fazer
Bolo pra madrasta na cozinha
Com olho de vidro e perna de pau
Devia ter sido um pirata
Como a gata borralheira
Se estrepava no conto de fada

A rua que todos cantavam
Eu queria que fosse minha
Cita um anjo que rouba seu coração
Onde se situava a tal capelinha
Se iniciou com blasfêmia
Onde chamam de dorminhoco
São João e por cima um nome bizarro
Se chamava de melão
No mesmo bairro um quartel
Com um soldado no hospício
Enlouqueceu depois da guerra
E usava um capacete de papel
Certo dia pegou um enorme fogão
Foi a culpa dele ou daquele balão?
Cai, cai balão, cai, cai balão
Afinal contra isso não há leis
E junto caem todos moradores
Porque a rua é feita de sabão

Terezinha de Jesus no
Chão se estatelou
Seu pai e irmão ignorou
Para dar a mão a um desconhecido
Com quem logo se casou
Mas espero que tenha durado mais
Que o Cravo e a Rosa que brigaram
Do outro lado da história
Outra dizendo que tem sete namorados
Mas a bígama só pode ir com um

O vizinho ficava vendo os ovos da
Galinha do seu quintal
Pois era um grande vagabundo
E não pegava nenhum
Foi em um dia de domingo
Fumando seu caximbo
Ordenhar o touro dele
Levou uma xifrada
Espatifou dentro do poço
Ninguém sentirá falta do moço
Era o Pai Francisco que saíra da prisão
Um velho macumbeiro
Isso explicava o hábito de fumar
E seu gosto por violão

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