300 No 7 (part. MC Jvila e MC LUUKY)

Ostentação e ilegalidade em “300 No 7 (part. MC Jvila e MC LUUKY)”

“300 No 7 (part. MC Jvila e MC LUUKY)”, de MC GP, explora o universo do baile funk ao retratar uma rotina de ostentação financiada por práticas ilícitas. Expressões como “arranquei 300 no 7” e “travei seu cartão black” evidenciam gastos elevados e acesso a bens de luxo, enquanto menções a “cartão clonado” e “só 1-7-1” (referência ao artigo do Código Penal sobre estelionato) deixam clara a ligação entre riqueza e atividades criminosas. O destaque para marcas como Macallan e Ballena reforça o desejo de status e exclusividade, elementos centrais na cultura da ostentação do funk.

A música também aborda relacionamentos de forma abertamente transacional. Trechos como “com as amigas safada que só pensa em Pix” e “trampa, faz uns vídeo e adora foder por cash” mostram mulheres buscando vantagens financeiras, enquanto os protagonistas se apresentam como provedores de “condição” – ou seja, poder aquisitivo e acesso a festas e bens caros. Essa dinâmica expõe a mercantilização das relações e a superficialidade dos laços nesse contexto, onde dinheiro, poder e prazer imediato são prioridades. Com uma linguagem direta e provocativa, a faixa retrata e questiona o estilo de vida de quem vive entre o glamour e o risco.