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Violência e resistência nas periferias em “Uma Mão AK”

“Uma Mão AK”, de Mc Leozinho do Recife, retrata de forma direta a tensão e o cotidiano das periferias do Recife, especialmente nos bairros de Santo Amaro e João de Barros. A letra faz referência explícita ao uso de armamento pesado, como no termo “AK” (alusão ao fuzil AK-47) e “pistolão”, mostrando a presença constante de violência armada. Ao citar bairros como San Martín, Maranguape e Borel, o artista reforça o cenário realista e a vivência diária dos moradores dessas regiões. O verso “Esperando os porco invadir meu galerão” utiliza a gíria “porco” para se referir à polícia, evidenciando a relação de desconfiança e conflito entre a comunidade e as forças de segurança.

Mc Leozinho do Recife, reconhecido como um dos pioneiros do brega-funk, utiliza a música para denunciar a rotina de sobrevivência e a busca por respeito nas comunidades. No trecho “Passe a respeitar e não discrimine não / Que eu não sou bandido e nem tão pouco ladrão”, ele destaca a diferença entre a realidade dos jovens da periferia e o estigma de criminalidade que enfrentam. A letra sugere que a violência é, muitas vezes, uma reação ao ambiente hostil e à falta de oportunidades. Assim, a música funciona como um retrato social, misturando denúncia, orgulho local e um apelo por compreensão diante das dificuldades vividas nas periferias recifenses.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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