
Não Existe Mais Amor (part. MC Lele JP e MC Joãozinho VT)
MC Marks
Relações superficiais e crítica social em “Não Existe Mais Amor”
A música “Não Existe Mais Amor (part. MC Lele JP e MC Joãozinho VT)”, de MC Marks, faz uma crítica direta à superficialidade dos relacionamentos na cena urbana de São Paulo. O verso repetido “Aqui em SP não existe mais amor” destaca como, no contexto do baile funk e da vida na periferia, as conexões afetivas profundas foram substituídas por interações rápidas e baseadas em interesse. Versos como “Hoje é só lazer, telepatia, li a mente da doida” e “Ela brisa na minha, eu briso nela, e é pouco” mostram que o prazer imediato e a atração física predominam, deixando de lado o envolvimento emocional.
A letra também evidencia a valorização do status e da ostentação, como em “Percepção que eu tive dela é que ela gosta das onças” (referência ao dinheiro, já que “onça” é gíria para nota de cinquenta reais) e “Tem coleção de bandida / E eu sou bom em tudo que faço”. O cotidiano da quebrada, festas e ostentação aparecem em versos como “Calma baby, eu te deito na volta / Maquinado, o Rolex não para” e “Pra mim tanto faz, se eu tô no baile de copão”. Expressões como “telepatia” e “faz seu nome, faz sua mídia” reforçam a ideia de relações baseadas em interesse e visibilidade. O refrão repetitivo funciona como um mantra, denunciando e normalizando essa realidade. Assim, a música retrata e critica o cenário afetivo e social da juventude periférica paulistana, onde diversão e consumo se sobrepõem ao sentimento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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