
Pulo Catraca (part. Yung Shelby)
MC V.V
Resistência urbana e crítica social em “Pulo Catraca (part. Yung Shelby)”
“Pulo Catraca (part. Yung Shelby)”, de MC V.V, aborda de forma direta e irreverente a prática de pular a catraca do metrô como símbolo de resistência diante do alto custo do transporte público em São Paulo. O verso “Fujo até de alcatraz pra não pagar a minha entrada” compara a fuga dos seguranças do metrô à fuga de uma prisão de segurança máxima, reforçando o tom de rebeldia e sobrevivência. Ao citar estações como Carandiru, Butantã, Paulista, Sacomã, Santa Cecília, Tatuapé e Liberdade, a música insere a narrativa no cotidiano paulistano, mostrando o deslocamento constante de quem depende do transporte público e conhece bem a cidade.
A letra utiliza metáforas como “Surfo nessa porra parece tá dando onda” e “Os trilho são tipo mar e o metrô a minha prancha” para transformar o ato de pular a catraca em uma experiência de liberdade e aventura, mesmo que arriscada. O tom descontraído e as referências ao uso de entorpecentes sugerem uma busca por prazer e alívio em meio às dificuldades. O verso “Todo troco ainda é pouco, metrô tá caro demais” evidencia a crítica social ao preço do transporte, justificando a atitude dos personagens como resposta à desigualdade econômica. Assim, a música retrata não só a transgressão, mas também a criatividade e a resiliência de quem precisa encontrar alternativas para sobreviver na cidade, transformando o cotidiano em um jogo urbano de desafios constantes.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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