
Avareza
Xamã
Crítica social e busca por liberdade em “Avareza” de Xamã
Em “Avareza”, Xamã faz uma crítica direta à comercialização da arte e da cultura, que ele chama de “indústria do cifrão”. O artista mostra como o dinheiro e o materialismo afastam as pessoas e enfraquecem a autenticidade das relações. A história de João, personagem que recorre ao rap e à compra de um “beck” para aliviar o sofrimento da mãe Luzia, revela a realidade das comunidades marginalizadas, onde a busca por alívio e expressão enfrenta dificuldades econômicas e repressão policial. A menção à “Santa Maria” e à “ganja” funciona como metáfora para a busca de liberdade e conexão com as raízes culturais, além de desafiar o preconceito e a criminalização do uso da maconha, como Xamã destaca no verso: “Meu uso é cultural, tem bula e medicação”.
O “homem avarento” representa a ganância que esfria o mundo e isola as pessoas, ilustrado em “pôs no bolso o Sol e fabricou para si o céu cinzento”. Essa imagem reforça o vazio espiritual causado pelo materialismo, em contraste com a solidariedade e criatividade das periferias. Xamã também critica a repressão policial e a marginalização dos pobres, como em “foi abordado pela viatura e obrigado a dizer o que não sabia”, e expressa saudade de tempos mais livres em “saudade dos anos 90 sem fronteira”. Ao pedir “Libertem santa Maria”, ele valoriza a cultura popular e convoca à resistência contra a opressão, incentivando o ouvinte a refletir sobre empatia, compaixão e os verdadeiros valores em uma sociedade dominada pelo dinheiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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