
Matrix (part. Rio Santana)
Xamã
Realidade urbana e resistência em “Matrix (part. Rio Santana)”
“Matrix (part. Rio Santana)”, de Xamã, utiliza referências de filmes e literatura para discutir a diferença entre realidade e ilusão no contexto das periferias do Rio de Janeiro. Ao mencionar a “pílula vermelha” e o convite para “sair da Matrix”, Xamã faz alusão ao filme “The Matrix” para sugerir que enxergar a verdade sobre a vida nas ruas é um processo doloroso, mas necessário. A frase “Essa porra não é Alice no País das Maravilha / Uma pílula vermelha, pílula pra tu tomar no outro dia” reforça que a realidade vivida por quem está na periferia, como Bangu, é dura e distante de qualquer fantasia, e que despertar para essa verdade exige coragem.
A música também destaca o contraste social do Rio de Janeiro, como em “Em Bangu, 50 graus de febre / Zona Sul, 50 tons de Barbie”, mostrando a distância entre a vida na periferia e na elite. A referência a Anúbis, deus egípcio dos mortos, intensifica o clima de perigo e sobrevivência. Já frases como “fuck the police” (foda-se a polícia) e “os cana parece agente Smith” associam a repressão policial à figura dos vilões do filme, sugerindo que o sistema oprime quem tenta fugir dos padrões impostos. Com um tom direto e urbano, Xamã constrói uma narrativa de resistência, autenticidade e busca por liberdade diante dos desafios e ilusões do cotidiano.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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