
Quatro e Vinte Cinco
Xamã
Solidão e vulnerabilidade em “Quatro e Vinte Cinco” de Xamã
Em “Quatro e Vinte Cinco”, Xamã utiliza o horário do título para marcar um momento de reflexão profunda, geralmente associado à madrugada, quando pensamentos solitários e existenciais costumam surgir. Esse cenário reforça o tom introspectivo da música, em que o artista aborda temas como solidão, amadurecimento e a passagem do tempo, evidenciados em versos como “Já não somos tão jovens mais” e “no fundo era só solidão”. O ambiente urbano aparece em menções a bairros como Moema e Ipanema, conectando experiências pessoais a lugares conhecidos e mostrando o trânsito do narrador entre diferentes realidades e lembranças.
As metáforas presentes, como “blefo com um casal de Ás” e “gostar de absinto e de outras cositas mais”, simbolizam as estratégias e vícios emocionais usados para lidar com dores e incertezas. O jogo de cartas sugere uma postura defensiva, de quem esconde sentimentos ou manipula situações, enquanto o absinto remete a experiências intensas e, possivelmente, autodestrutivas. A referência ao “mano de sp que traz / Tira 7mil conto limpo, ex funcionário da Petrobrás” insere um elemento de realidade social e econômica, mostrando personagens urbanos que buscam alternativas para sobreviver. No final, a sinceridade prevalece: “escrevi isso aqui só pra te intimidar / Mas no fim percebi que no fundo era só solidão”, revelando que, por trás da postura dura, existe vulnerabilidade e um desejo de conexão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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