
Soberba
Xamã
Vaidade e crítica social em "Soberba" de Xamã
Em "Soberba", Xamã utiliza a letra para ironizar e criticar a vaidade e o orgulho excessivo, tanto no cenário do rap quanto na sociedade em geral. O artista se coloca como alguém que desafia padrões e estatísticas, como mostra no verso “Cuspo na estatística, eu não quis ser matemático”, expressando autoconfiança e uma postura de quem não se encaixa nos moldes tradicionais. A música traz um tom urbano e direto, com referências a armas, drogas e ostentação, mas sempre com um olhar crítico e sarcástico, como em “Diabo vende cocaína e veste Prada” e “Se isso for soberba, eu não bebo mais nada”. Xamã sugere que a soberba está presente em atitudes cotidianas e escolhas de estilo de vida, não apenas em grandes gestos.
A letra também traz referências culturais marcantes, como “ouvindo J-Cole e um riff do Cobain” e “Coltrane”, conectando Xamã a ícones da música e reforçando sua busca por autenticidade, em contraste com a superficialidade que critica. O verso repetido “Hey, Joe, aonde você vai com essa arma aí na mão?” faz referência à canção de Jimi Hendrix, abordando temas como violência e decisões impulsivas motivadas pelo orgulho. O videoclipe, com estética cigana e personagens vaidosos, reforça visualmente o tema central do pecado da soberba, considerado o mais grave entre os pecados capitais. Ao longo da música, Xamã alterna entre exaltar conquistas e ironizar o próprio meio, mostrando que a soberba pode ser tanto uma armadilha quanto uma defesa para quem busca reconhecimento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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