
Reunião de Matuto (part. Major RD)
MD Chefe
Liberdade e resistência em "Reunião de Matuto (part. Major RD)"
Em "Reunião de Matuto (part. Major RD)", MD Chefe e Major RD vão além da ostentação típica do trap ao abordar temas sociais e políticos. A música faz referência direta à vereadora Amanda Vetorazzo e critica políticas de censura, especialmente ligadas ao Projeto de Lei 26/2025. No verso “Eu tô preocupado com a vereadora amanda vettorazzo / Que não consegue dizer o motivo da morte do jovem lá do Santo Amaro”, os artistas conectam a letra ao debate público sobre a violência contra jovens negros e à omissão de autoridades diante desses problemas. Assim, a canção se posiciona como uma defesa da liberdade artística e uma denúncia do preconceito enfrentado por artistas negros no Brasil.
A ostentação em versos como “Passando de Corolla blindado, na orla de Copacabana” e “É preto dono de fazenda / É preto dono de marca de bebida” vai além da exibição de riqueza. Aqui, ela representa conquista, superação e orgulho em um contexto historicamente excludente. Ao afirmar que o sucesso veio de “muita luta e trabalho”, MD Chefe e Major RD desafiam estereótipos e mostram que a ascensão financeira de artistas negros é resultado de esforço e resistência. Metáforas como “meu estúdio parece um campo de petróleo” reforçam a legitimidade do trabalho artístico como fonte de riqueza. Já a estética do velho oeste no clipe sugere desafio e autonomia diante das tentativas de controle e silenciamento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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