Savage (remix) (feat. Beyoncé)

Empoderamento e orgulho em “Savage (remix) (feat. Beyoncé)”

“Savage (remix) (feat. Beyoncé)”, parceria entre Megan Thee Stallion e Beyoncé, é mais do que uma colaboração musical: a faixa se destaca como um manifesto de autoconfiança, empoderamento feminino e valorização das raízes de Houston. O refrão “I'm a savage, classy, bougie, ratchet” (“Sou uma selvagem, elegante, sofisticada, barraqueira”) resume a ideia de que as mulheres podem ser diversas, transitando entre diferentes estilos e atitudes sem se prender a rótulos. Beyoncé reforça essa mensagem ao citar sua mãe, Tina, como exemplo de força: “And my mama was a savage, nigga, got this shit from Tina” (“E minha mãe era uma selvagem, peguei isso da Tina”). Essa referência conecta o empoderamento pessoal à herança familiar e à identidade cultural.

O remix também incorpora elementos da cultura pop atual, como as menções ao TikTok e OnlyFans, mostrando que as artistas estão alinhadas com as tendências e com a autonomia feminina na era digital. No verso “On that demon time, she might start a OnlyFans” (“Naquele momento ousado, ela pode até criar um OnlyFans”), Beyoncé brinca com a ideia de mulheres controlando sua própria imagem e monetizando sua sensualidade, desafiando padrões sociais. Já o verso “If you don't jump to put jeans on, baby, you don't feel my pain” (“Se você não pula para vestir uma calça jeans, querida, não sente minha dor”) traz humor e identificação, celebrando corpos reais e as dificuldades cotidianas das mulheres. Além disso, o impacto social da música é ampliado pelo contexto filantrópico: todos os lucros foram destinados a ajudar famílias afetadas pela pandemia, mostrando que o poder dessas vozes também se traduz em ação concreta.