Coco Chanel (part. Eva)

Empoderamento feminino e atitude em “Coco Chanel (part. Eva)”

“Coco Chanel (part. Eva)”, de Meryl, usa a figura da “shatta Coco Chanel” para representar uma mulher poderosa, confiante e autêntica no cenário urbano e festivo. Ao citar Coco Chanel, estilista que revolucionou a moda ao desafiar padrões restritivos, a música reforça a ideia de uma mulher que se destaca pela elegância e ousadia. A letra mostra essa personagem como presença marcante nas festas, especialmente nas áreas VIP, cercada de amigas e com postura destemida, como em “Elle me met en danger / Elle vaut plus de dix fois cent G / C'est une shatta Coco Chanel” (“Ela me coloca em perigo / Ela vale mais de dez vezes cem mil / É uma shatta Coco Chanel”). Aqui, a mulher é vista como rara, valiosa e admirada, alguém que impõe respeito e fascínio: “D'où je viens on en voit jamais” (“De onde eu venho, nunca se vê uma dessas”).

A música traz referências a festas, bebidas como Hennessy (“Henny”), dança (“whine”) e elementos de desejo e sedução, criando uma atmosfera descontraída e urbana. O termo “shatta”, ligado à cultura caribenha, indica uma mulher forte e independente, enquanto a menção à “Opinel” (faca tradicional francesa) sugere que, além da sofisticação, existe também um lado resiliente e até perigoso. A letra explora a dualidade entre vulnerabilidade e força, como em “Dis moi c'que tu veux de moi / Follow moi si t'aimes le danger” (“Diga o que você quer de mim / Me siga se gosta de perigo”) e “Larmes du petit cœur mis en sachet / Qui de nous deux restera à la fin” (“Lágrimas do pequeno coração guardadas / Qual de nós dois vai ficar no final”). A colaboração entre Meryl e Eva reforça essa celebração da mulher única, ousada e impossível de ignorar, inspirada pelo legado de Coco Chanel.