
Meu Joelho
Mestre Pernalonga
Trabalho e desigualdade em “Meu Joelho” de Mestre Pernalonga
Em “Meu Joelho”, Mestre Pernalonga utiliza a repetição da frase “Aí meu joelho” como um lamento bem-humorado, mas que também serve de metáfora para o cansaço físico e emocional de quem trabalha muito e vê pouco retorno. O joelho, parte do corpo ligada ao esforço e ao trabalho braçal, representa o desgaste de quem, como o pai citado na letra, “trabalhou tanto, mas nunca foi de enricar”. Essa escolha de palavras reforça a ideia de que o sofrimento do trabalhador é constante e, muitas vezes, passa despercebido.
A referência a “Dindinha” traz um tom familiar e afetuoso, sugerindo que o narrador compartilha suas dores com alguém próximo, como uma avó ou figura materna. O contraste entre o pai que trabalhou a vida toda sem enriquecer e alguém “perto da minha casa” que “enricou sem trabalhar” aponta para uma crítica social sutil, característica das composições de Mestre Pernalonga. A música, mesmo com sua linguagem leve e descontraída, provoca uma reflexão sobre mérito, sorte e as dificuldades enfrentadas por quem depende do próprio esforço para sobreviver em uma sociedade marcada por desigualdades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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