
Quantas Vezes o Meu Berimbau Chorou
Mestre Pernalonga
Tradição e emoção em “Quantas Vezes o Meu Berimbau Chorou”
Em “Quantas Vezes o Meu Berimbau Chorou”, Mestre Pernalonga utiliza o berimbau como símbolo central para expressar emoções profundas ligadas à capoeira. O verso repetido “Quantas vezes o meu berimbau chorou” transforma o instrumento em uma extensão dos sentimentos do capoeirista, representando tanto a saudade e a memória quanto as dificuldades e superações vividas ao longo da jornada. O berimbau, nesse contexto, não é apenas musical, mas carrega o peso da tradição e da ancestralidade presentes nas rodas de capoeira.
A música também destaca a importância dos mestres e da coletividade, como nos versos “Viva meu mestre, camará / Quem me ensinou, camará”, que reforçam o respeito pela transmissão de conhecimento e pela energia compartilhada entre os praticantes. A referência à “volta do mundo” vai além do movimento tradicional da capoeira, funcionando como metáfora para os ciclos da vida e os desafios enfrentados. Trechos como “Andando pelo caminho / Juntei rosas com espinho / Mas tive que receber” mostram a aceitação das alegrias e dificuldades do caminho, enquanto menções à “faca de ponta” e “é de furar” remetem à malandragem e aos perigos do universo da capoeira, simbolizando a necessidade de atenção e resiliência. Assim, Mestre Pernalonga constrói uma narrativa que valoriza a tradição, o respeito aos mestres e a força coletiva, reconhecendo também as dores e desafios do percurso.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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