
Vale do Jucá
Metá Metá
Memória e ancestralidade em "Vale do Jucá" do Metá Metá
"Vale do Jucá", do Metá Metá, destaca-se por transformar imagens de caminhos e estradas em símbolos de memória coletiva e ancestralidade. A letra conecta a trajetória pessoal à herança dos avós, como no verso: “Era uma linha, sem começo e fim / E as flores desse jardim, meus avós plantaram”. Aqui, a história familiar e cultural é apresentada como um ciclo contínuo, onde cada geração contribui para a construção da identidade.
A música alterna entre lembranças de festas, danças e rituais — “Era uma dança / Quase uma miragem / Cada gesto, uma imagem dos que se encantaram” — e questionamentos sobre o esquecimento e a perda: “Um grito mudo perguntando aonde / Nossa lembrança se esconde / Meus avós gritaram”. Metáforas como “uma semente no meio da poeira” e “o lampejo da luz estupenda que atravessou a fenda” reforçam a ideia de que a ancestralidade é resistência e inspiração, algo que sobrevive mesmo diante das dificuldades e do tempo. O contexto do Metá Metá, conhecido pela fusão de influências afro-brasileiras, e a escolha de abrir o álbum com essa faixa, intensificam o convite à reconexão com as origens e à valorização das histórias que moldam a identidade de cada um.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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