Decile que vuelva

Diga que ela volte

Decile que vuelva

Reparei agora em tudo que é bom,Recién me doy cuenta de todo lo bueno,
de tudo que é sagrado daquela mulher.de todo lo santo de aquella mujer.
Pobre coitadinha que, na loucura¡Pobre mujercita que, en el desenfreno
dos meus dias insanos, deixei de amar!de mis días locos, dejé de querer!
Diga, irmão, que guardo punhadosDecile, che hermano, que guardo manojos
de beijos tão puros que ela não vai querer,de besos tan puros que no va a querer,
para desfolhá-los em seus lindos olhospara deshojarlos en sus lindos ojos
chorando ao seu lado de alegria e prazer.llorando a su lado de dicha y placer.

Diga que ela volte; assim, só assim,Decile que vuelva; así, solamente,
poderei me redimir da minha ação errada.podré redimirme de mi mala acción.
Com um beijo bom que ela coloque na minha testa,Con un beso bueno que ponga en mi frente,
saberei se me concede seu tão desejado perdão.sabré si me otorga su ansiado perdón.
Diga que ela volte, que esqueça o passado,Decile que vuelva, que olvide el pasado,
meu passado amargo, vergonhoso e cruel.mi pasado amargo, bochornoso y ruin.
Diga que ela volte; traga-a, irmão,Decile que vuelva; traémela, hermano,
que agora entendo o quão idiota eu fui.que ahora comprendo lo tonto que fui.

Junto à amargura do remorsoJunto a la amargura del remordimiento
guardo o peso da minha ação errada,guardo el entripado de mi mala acción,
aqueles amores o vento levouaquellos amores se los llevó el viento
e nem vestígios ficam no coração.y ni rastros quedan en el corazón.
Meus vinte anos foram cheios de elogios,Mis veinte años fueron colmados de halagos,
me enganaram muito e eu também enganei;me mintieron mucho y también mentí;
deixei seu carinho entre grandes doses,dejé su cariño entre grandes tragos,
em meio ao luxo falso da festa insana.en el lujo falso del loco festín.