Carriego (part. Roberto Arrieta)

Carriego (part. Roberto Arrieta)

Carriego (part. Roberto Arrieta)

Tomaste do céuTomaste del cielo
Um punhado de estrelasUn puñado de estrellas
E ao mundo lançasteY al mundo arrojaste
Canções de amorCanciones de amor

E tristes as mãosY triste las manos
E os pés nos cardosY los pies en los cardos
Inspirando poemas de choro e dorInspirando poemas de llanto y dolor
Tua emoção de subúrbioTu emoción de suburbio
Lembrou a doenteRecordó a la enfermita
Que esperando seu namoradoQue esperando a su novio
Uma tarde morreuUna tarde murió
E também a outraY también a la otra
A costureiraLa costurerita
Que deu aquele passo ruimQue dio aquel mal pasó
E nunca mais voltouY nunca volvió

Foi tua alma exaltadaFue tu alma exaltada
Um punhado de versosUn manojo de verso
Que embalado na sedaQue mecida en la seda
Se acalentava em percalSe arrullaba en percal
E era uma ânsia infinitaY era un ansia infinita
De rumores dispersosDe rumores dispersos
Anunciando no caminhoPregonando en la senda
Do bem e do malDel bien y del mal

E numa noite sem luaY una noche sin luna
Tempestuosa e muito friaBorrascosa y muy fría
Você se afastou, CarriegoTe alejaste Carriego
Para nunca mais voltarPara nunca volver
Ficou truncada em seus lábiosQuedó trunca en tus labios
A última poesiaLa postrer poesía
De perdão e preceDe perdón y plegaria
A uma mulherA una mujer

Algumas páginas suasUnas páginas tuyas
Se apegaram à minha vidaSe ha aferrado a mi vida
Naquela em que falaEn aquella en qué hablas
De um caminho sem luzDe un camino sin luz
É aquela em que citaEs aquella en qué citas
Moças vencidasMuchachas vencidas
E que elevasteY que has elevado
Ao perdão de JesusAl perdón de Jesus