Yo vivo en una ciudad

Eu vivo em uma cidade

Yo vivo en una ciudad

Eu vivo em uma cidadeYo vivo en una ciudad
onde a galera ainda usa geldonde la gente aun usa gomina
onde a galera vai pro trampodonde la gente se va a la oficina
sem um minuto a maissin un minuto de mas

Eu vivo em uma cidadeYo vivo en una ciudad
onde a pressa do dia a diadonde la prisa del diario trajin
parece um filme do Chaplinparece un film de Carlitos Chaplin
mas sem a comédiaaunque sin comicidad

Eu vivo em uma cidadeYo vivo en una ciudad
que tem um porto na entradaque tiene un puerto en la puerta
e uma expressão de espantoy una expresion boquiabierta
para o que é novidadepara lo que es novedad

e mesmo assim eu amo esse lugary sin embargo yo quiero a ese pueblo
tão distante entre si, tão sozinhotan distanciado entre si, tan solo
porque não sou mais que um delesporque no soy mas que alguno de ellos
sem o gel, sem o tramposin la gomina, sin la oficina
com vontade de mudarcon ganas de renovar

Eu adoro minha cidadeYo adoro a mi ciudad
mesmo que a galera não me aceiteaunque su gente no me corresponda
quando condena meu jeito e minhas ideiascuando condena mi aspecto y mis hondas
com um xingamento ao passarcon un insulto al pasar

Eu adoro minha cidadeYo adoro a mi ciudad
quando as minas com suas minissaiascuando las chicas con sus minifaldas
parecem dar as costas mágicasparecen darle la magica espalda
para a inibição gerala la inhibicion popular

Eu adoro minha cidadeYo adoro a mi ciudad
mesmo que me chamem de doido e de vagabundoaunque me acuse de loco y de mersa
mesmo que cortem meu cabelo à forçaaunque guada~e mi pelo a la fuerza
num salão de bairroen un coiffeur seccional

e mesmo assim eu amo esse lugary sin embargo yo quiero a ese pueblo
porque me incita à rebeliãoporque mi incita le rebelion
e porque me dá um desejo infinitoy porque me da infinito deseos
de responder e de cantarde contestarles y de cantarles
minha novidade, minha novidademi novedad, mi novedad